A CPI da Emasa, aprovada na semana passada, quando o requerimento protocolado em fevereiro do ano passado pelo vereador André Meirinho, conquistou a sétima assinatura, através do vereador Cristiano, também esteve na pauta da sessão legislativa desta terça-feira (11).
O autor do requerimento aproveitou a casa cheia e agradeceu, atribuindo a abertura da CPI também à pressão da comunidade e da imprensa.
“Foi graças a esse apoio que a CPI foi assinada”, disse o vereador na tribuna.
Meirinho citou que pessoas que nunca falam nada, nem na tribuna da Câmara, começaram a dizer que a CPI foi lançada em período eleitoral. Estava se referindo ao colega Victor Forte que gravou um vídeo falando sobre a CPI. Ele não estava na reunião ontem.
“Eu apresentei o requerimento em 22 de fevereiro de 2023, há quase 1 ano e 4 meses, não tem nada de eleitoreiro, tem a ver com duas temporadas sem balneabilidade, com o rio cinza, odor que as pessoas não aguentam mais, impactos na saúde pública, na economia e na reputação do turismo e se tem alguém responsabilidade por isso é a má gestão da Emasa”, disse o vereador.
Ele também foi aplaudido – e vaiado – quando falou sobre o projeto do prefeito Fabrício de Oliveira que entrou em regime de urgência, pedindo a mudança de uma lei que ele mesmo sancionou em 2017.
“O prefeito sancionou que não pode ser discutido ou votado o Plano Diretor nos 180 dias que antecedem a eleição, mas no final do governo, não é mais esse o entendimento e ele quer mudar. E tem mais outro projeto na pauta sobre transição de governo, que o prefeito não quer que os TACs entre Ministério Público e prefeitura, assinados pelo atual governo, sejam passados ao governo seguinte. Então o prefeito vetou sem nenhum critério”, disse.
Os dois assuntos – a lei que altera o Plano Diretor e o veto da transição estarão novamente em pauta logo mais na sessão legislativa suspensa ontem, e remarcada para às 16h desta quarta-feira.