Foi definida na quarta-feira (19) a composição dos vereadores que participarão da CPI da Emasa, com os oposicionistas André Meirinho (foi o proponente), Lucas Gotardo (investiga o saneamento há algum tempo) e os situacionistas Gelson Rodrigues, Anderson Santos e Victor Forte – este último fez um vídeo falando sobre a CPI e acusando-a de eleitoreira, além de divulgar informações falsas que geraram reações na Câmara.
Gelson conduzirá a primeira reunião, por ser o mais velho entre os participantes. Ele tem até a próxima quarta-feira (26) para instalar a CPI, quando será definido por voto o presidente e o relator.
Possíveis dificuldades
“Vão utilizar de manobras para dificultar ao máximo, para não deixar que a CPI tenha seus efeitos” prevê Meirinho.
Ele criticou Victor Forte por dizer que não houve prejuízo à cidade, sendo que em duas temporadas a praia central ficou imprópria para banho.
Meirinho também lembrou dos quase R$ 100 milhões que foram retirados do caixa da Emasa, que teve que contrair empréstimos para suprir suas necessidades de investimentos.
O vereador lembrou ainda que, recentemente, o Tribunal de Contas apontou que obras foram pagas, sem comprovação da execução.
“Fora o inquérito policial que esperamos ter acesso com a CPI. Foram muitas coisas e com muito impacto para a cidade. Mais de quatro anos de má gestão, de inoperância e omissões e isso precisa ser apurado. Até 2019, a ETE tinha 98% de eficiência e em 2020 foi só ladeira abaixo. Pessoas com viroses, questão ambiental, a situação do turismo, com a nossa má reputação em matérias nacionais… tudo isso por má gestão”, acrescentou o vereador proponente.