O secretário de Segurança de Balneário Camboriú, Antônio Gabriel Castanheira Junior, será oficialmente apresentado como filiado ao Cidadania nesta quinta-feira (16). Ele se filiou ao partido em abril, antes do fechamento da janela partidária. Esta é a primeira filiação partidária dele, que continua como secretário, então não é pré-candidato a vereador.
O vice-presidente Estadual do Cidadania, João Passos, contou que a ‘recepção’ de várias filiações do partido acontece nesta quinta (16) às 18h30, na Rua Emanoel Rebelo dos Santos, 625 – Bairro da Barra.
O Cidadania terá 14 candidatos ao Legislativo.
“O Castanheira é uma figura que vem para o Cidadania como seu primeiro partido político, é uma filiação importante para nós. O Cidadania tem feito um debate bem aprofundado nas questões da segurança da cidade já há algum tempo. É uma construção que o partido tem feito com o Castanheira e o grupo ligado a ele há muito tempo na cidade”, disse.
Questionado pelo jornal se Castanheira segue sendo o nome do Cidadania para vir como vice do PL, Passos apontou que ‘todo partido almeja o poder’ e que no Cidadania isso não é diferente.
“Deixamos o nome à disposição do conjunto de partidos que compõem o governo para, se tiver entendimento, estar na chapa majoritária. Tenho certeza que o Cidadania e o próprio Castanheira têm muito a contribuir pela cidade”, afirmou.
O que diz Castanheira
O secretário de Segurança de Balneário Camboriú disse ao Página 3 que é o partido que coloca o seu nome e que ‘nem gosta’ de falar sobre o assunto política, já que há pouco tempo concorrer ao pleito nem era algo que cogitava.
“Eu vejo que são as pessoas que precisam escolher. Acho uma prepotência muito grande você se definir como pré-candidato por conta própria – são as pessoas que têm que enxergar o seu potencial. Eu só me filiei, e desde que me filiei não conversei com a diretoria do partido, não tive nenhuma conversa política até o momento”, comentou.
Castanheira explicou que nunca falou com o prefeito Fabrício Oliveira sobre política, mas que o comunicou sobre a filiação ao Cidadania. Ele opinou que como a sociedade vive em uma democracia, os nomes devem vir com apoio ‘do povo, da rua’.
“Somos um partido coligado ao governo, e temos que ajudar com nomes para o Fabrício compor da melhor maneira e, se um dia acharem que eu sou um bom nome, pode haver essa conversa. Mas eu não gosto de pressão, não acho que é o caminho. Hoje tem pré-candidato a prefeito, que é o Peeter Lee, e ele também tem que se sentir à vontade com o nome do vice, precisa ser calmo e natural, sem pressão”, completou.