Todos os dias me enchem os ouvidos que o Fabrício está fazendo de tudo para perder a eleição. Gente que um mês atrás não falaria isso, agora fala (quase) abertamente.
São políticos e empresários que não engoliram a maneira “imperial” como Fabrício tentou enfiar-lhes goela abaixo o nome de Peeter Lee Grando.
Se eu fosse eles também ficaria empanzinado. Fabrício deu esperanças de ser prefeito a Omar Tomalih e a David La Barrica; garantiu aos empresários que o apoiam que o candidato seria Rubens Spernau e, ao final, surgiu com o nome de Peeter Lee, um jovem sem experiência política, sem vivência executiva e que a maior parte das pessoas não conhece.
Eu conheço, é um excelente profissional de jornalismo, mas confesso que tenho dúvidas se ele saberá dirigir uma cidade como BC. Eu, a torcida do Flamengo, do Marcíio e do Barra temos essa dúvida.
A maioria dos prefeitos de BC que acompanhei ao longo dos anos não sabia o que estava fazendo, ineptos para planejar e governar, portanto mais um não seria surpresa.
Fiquei sabendo há pouco que o MDB decidiu desembarcar do governo Fabrício, algo mais ou menos esperado diante da confusão com a candidatura Renato Cruz, que teria sido combinada com o prefeito, para desestabilizar os históricos do MDB.
Tipo, se o MDB quer ser vice, então eu escolho o nome.
Renato e o prefeito negam, minhas fontes garantem que os dois acertaram e que Renato estaria disponível para ir onde Fabrício determinasse. Até teria assinado várias fichas de filiação, para usar a que o “imperador” achasse melhor.
Fica o dito pelo não dito, mas muitos sabem que Fabrício interferiu em diversos partidos da cidade, fazendo candidatos trocarem de um lado para outro, montando o que ele chamou de “torres”.
E o JJ do título desta coluna? Não é nada não, estava pensando em Ju Pavan e Jade Martins Ribeiro, mas me dissseram que o eleitor nunca aceitaria duas mulheres na mesma chapa.