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PM de Santa Catarina deixa de usar câmeras corporais após ‘falhas técnicas’

18/09/2024 | Clic, Segurança

O Comando-Geral da Polícia Militar de Santa Catarina (PMSC) informou através de nota que, após cinco anos e R$ 3 milhões investidos, determinou o recolhimento e baixa de todas as câmeras corporais ainda em operação, por conta de falhas técnicas. O Estado foi pioneiro no país a utilizar a tecnologia.

Segundo o comandante-geral da PMSC, coronel Aurélio José Pelozato da Rosa, a decisão de encerrar o projeto das câmeras corporais ficou muito clara a partir do relatório apresentado pelo Estado-Maior-Geral, através dos dados colhidos desde 2022 pela Diretoria de Tecnologia e Informação e Comunicação (DTIC). 

“Os aparelhos e o software utilizados pelas atuais câmeras não atendem mais à realidade da PMSC”, disse.

De acordo com informações da PMSC, após análise foi percebido que as câmeras, bem como todo o sistema envolvido, não alcançaram os objetivos esperados e, principalmente, que não há condições de manutenção adequada devido à ‘obsolescência tecnológica’. 

A DTIC destacou também a ‘fragilidade e vulnerabilidade’ nos quesitos de segurança que poderão trazer prejuízos à ‘cadeia de custódia das provas’ que podem ser obtidas por meio de imagens, dadas as possibilidades de invasão e adulteração das imagens capturadas. Além disso, a empresa anteriormente contratada para manutenção, não realiza mais o serviço, o que deixou muitos aparelhos sem o devido conserto.

“Devemos evoluir em cada processo. As câmeras corporais são mais um dos equipamentos que o policial militar utiliza no seu dia a dia. E por depender da tecnologia, devemos buscar uma solução mais atualizada e que possa servir à corporação por mais tempo e com mais eficiência”, acrescentou o coronel Pelozato.

A PM informou ainda que pretende elaborar uma proposta para a busca de novas alternativas de financiamento e manutenção, que possam garantir de forma eficiente o registro de imagens das ocorrências policiais. Através do Plano Estratégico de Comando 360º, que institui uma programação das atividades até 2033, a PMSC pontuou que ‘está trabalhando para atingir um nível de desempenho e eficiência ainda mais elevado’.

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