Os moradores da Rua 2.300 continuam sofrendo com a criminalidade que assola a região nas últimas semanas. Entre a noite de segunda-feira e madrugada desta terça (9 para 10) pelo menos dois furtos de bicicletas ocorreram na localidade. Na última semana o jornal noticiou uma série de furtos de fiação na rua (relembre aqui).
Um dos moradores da rua, o advogado Paulo Roberto Schappo, lamenta que a cada dia os vizinhos ficam na ‘expectativa’ sobre qual casa será invadida na noite seguinte.
“É uma roleta russa. Me parece que vivemos numa terra sem lei, onde estamos submetidos à própria sorte. Temos que nos preservar para evitar o uso próprio do Código de Hamurabi que se baseava na Lei do Talião, também conhecida pela expressão “olho por olho, dente por dente”. Triste sina!“, diz.
O morador salienta ainda que as forças de segurança deveriam atuar ‘mais firmemente, presencialmente, ostensivamente’ na Rua 2.300.
“A bandidagem ficaria inibida, encurralada. É o que pensamos”, completa.
Na última semana, o jornal ouviu o secretário de Segurança da cidade, Antônio Gabriel Castanheira Júnior, que afirmou estar ciente da situação e disse que os furtos acontecem em ruas como 2.500 e 2.300 justamente porque elas ‘se conectam’ com o Bairro dos Municípios e Camboriú, localidades onde os ladrões (em sua maioria, segundo Castanheira, pessoas em situação de rua) trocam ou vendem os materiais furtados para comprar drogas.
Ele disse que estão sendo feitas operações diárias e reforço nas abordagens para tentar coibir esses crimes.