A Universidade do Vale do Itajaí (Univali) entregou, nesta semana (3), o projeto de reforma do Hospital Municipal Ruth Cardoso, elaborado pelo Escritório Técnico de Arquitetura e Urbanismo (Etau) que abrange uma área de quase 320 metros quadrados.
O projeto contempla a reforma da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTI NEO), Agência Transfusional, Farmácia Satélite e Central de Material Esterilizado (CME). Foram projetadas também uma sala de estar para as famílias e uma sala de amamentação.
A Central de Material Esterilizado (CME) passará a ocupar um espaço de 140 metros quadrados ao lado do Centro Cirúrgico. Com a nova distribuição a CME terá espaços separados para Material Limpo, Material Sujo e Esterilização.
Segundo a diretora do Hospital Municipal Ruth Cardoso, Syntia Sorgato, o destaque da reforma é a ampliação dos leitos de UTI Neonatal do hospital, que aumentará a capacidade atual de 6 para 10 leitos de UTI Neonatal, 4 de UCI e 2 Canguru.
“De 6 leitos para o total de 16 com a reforma. Estes leitos ajudarão muito a região para assistência dos bebês que nascem prematuros e suporte às mães e famílias. Hoje, o hospital realiza, em média, 300 partos por mês e ter nossa estrutura ampliada é fundamental para que os bebês não precisem ser encaminhados para outras regiões”, diz.
Agora, a prefeitura deve protocolar o recebimento do projeto e encaminhar os trâmites para a próxima etapa, que é a licitação da obra. O valor da reforma não foi anunciado.
“Para fazer a licitação para a obra, é necessário primeiro o Estado de Santa Catarina depositar o valor da obra para o Fundo Municipal de Saúde. Na sequência, com o recurso depositado, é possível fazer o bloqueio e empenho e lançamento da licitação”, acrescenta Syntia.
O professor do Etau, Marcelo Galafassi, comentou que o projeto iniciou em outubro de 2023 e, após a entrega dos estudos preliminares, foi realizada a contratação dos projetos complementares.
“Nesta semana, entregamos oficialmente o cronograma físico-financeiro, memoriais de cálculos, memoriais descritivos, planilha orçamentária, projetos arquitetônicos, projetos complementares e o programa de gerenciamento de resíduos da construção civil”, explicou.