Acontecem neste domingo (28) as convenções do MDB (9h na Câmara de Vereadores) e PSD (9h55, no Centro de Eventos Júlio Tedesco), visando definição de candidaturas e alianças para as eleições municipais.
A convenção do PSD oficializará Juliana Pavan como candidata à prefeitura, mas a do MDB promete discussões, pois o partido está dividido.
Nilson Probst quer ser vice de Juliana, mas Marcelo Achutti e Renato Cruz disputam uma vaga de vice de Peeter Lee Grando (PL).
Aparentemente Prost possui maioria dos votos e sua vontade tende a ser vencedora na convenção.
Confira o que Juliana, Nilson e Marcelo, disseram ao Página 3:
Nilson Probst, presidente do MDB de Balneário Camboriú – “Minha expectativa é de dar tudo certo, que entremos em consenso de nomes para tentar juntar todo mundo, que ocorra tudo tranquilo e o partido possa ir para frente e crescer.
Existe a possibilidade de bater chapa, qualquer filiado pode se inscrever e concorrer. Vamos tentar que seja de forma consensual. O Renato [Cruz] não falou se vai se inscrever [para concorrer à majoritária], mas o Achutti tem intenção, vamos ver se até no início da convenção conseguimos entrar em consenso.
É o caminho natural [fechar com Juliana], é o sentimento que temos no partido. Dos 20 candidatos a vereadores que vamos apresentar, pelo menos 18 têm essa intenção.
O Achutti é a opinião contrária, a Nena Amorim não se manifesta publicamente, mas tem espaço no governo e sabemos que tem esse indicativo.
Os demais todos se manifestaram no sentido de estar com a Juliana, com o PSD.
Se houver consenso, a convenção deve ir até 11h, senão, acredito que até meio-dia. Se eu for escolhido e houver consenso, deveremos terminar a votação e seguir para a convenção do PSD”.
Marcelo Achutti, membro do MDB – “Eu vou defender que fizemos o acordo quando fomos para o governo PL e que temos que manter e indicar o nome para vice deles, do PL. Eu vou bater chapa com o Nilson. Tenho conversado com o Fabrício, mas nem tem o que falar porque acordo é para ser cumprido. Meu nome está à disposição, defendo majoritária com o PL.
A minha posição seguirá a mesma, de forma alguma apoiarei Juliana, não existe possibilidade, é zero. Se eu perder na convenção, sou candidato a vereador.
O acordo era o MDB indicar o nome para a vaga de vice ao PL. Respeito o posicionamento de cada um que deseja estar na majoritária, mas não quero ser conhecido como o PR foi na época de não cumprir acordo – estavam com o Rubens Spernau e foram apoiar Piriquito. Vou honrar meu compromisso que firmei com Jorginho Mello e com a executiva estadual do MDB”.
Juliana Pavan, pré-candidata à prefeita pelo PSD – “As expectativas são as melhores, com muita gente entrando em contato conosco nessas últimas semanas demonstrando apoio na caminhada, aderindo ao projeto, pessoas que estavam na corda bamba e tomaram a decisão de estar conosco.
Temos que respeitar o processo democrático, porque cada partido está buscando suas alianças em prol da vitória. Convidei o União Brasil, Podemos, MDB, Democracia Cristã, PP, NOVO, Avante, o PDT também, que já está fechado com a gente.
O diálogo não é baseado em grupo fechado e sim pelo que é necessário, estou nessa linha de encaminhamento, buscando partidos para aderirem ao projeto. Tem chance de oficializar no domingo o MDB como vice, mas não batemos martelo ainda, pois respeitamos o processo democrático do MDB, sem intervir na decisão interna – que tem sido a praxe do partido atual que governa a cidade e seu candidato, e isso para mim não soma, só divide.
Trabalho com diálogo e respeito a todos. Espero que haja pacificação para convergência no MDB em torno do nosso projeto.
Será uma alegria receber o time do MDB na nossa convenção, porque é um time forte na nossa cidade, com grandes lideranças com quem estamos conversando. Quem está alinhado com o nosso projeto é o Nilson Probst e já recebi incentivo e apoio de 18 dos 20 pré-candidatos à Câmara pelo MDB, o que é uma honra e responsabilidade”.
