O ‘Café com História’, criado pelo Arquivo Histórico em 2016, para completar informações sobre eventos, identificar pessoas e locais, em imagens e conteúdos que fazem parte do acervo, foi um dos oito projetos da Fundação Cultural de Balneário Camboriú selecionados como ‘ação de boa prática na Administração Pública’, para o Summit Cidades 2024, realizado esta semana, em Florianópolis.
O evento reuniu durante três dias prefeitos, vereadores, gestores públicos, empresários e profissionais liberais e mais de 350 palestrantes para falar sobre temas voltados ao futuro das cidades brasileiras.
A diretora de Artes da Fundação Cultural, Lilian Martins apresentou como surgiu, quais objetivos e as conquistas do Café com História.
“Ficamos muitos felizes com a oportunidade. Balneário Camboriú enviou oito boas práticas na administração pública e o ‘Café com História’ foi selecionado para ser apresentado no evento. As outras práticas podem ser acessadas no site da Fecam. O ‘Café com História’ se consolida como uma ação essencial para a cidade: o registro da história a partir do depoimento das testemunhas nos fatos”, disse Lilian. O projeto foi apresentado por ela junto com parte da equipe e na presença da presidente da Fundação Cultural, Denize Leite.
Como surgiu
“Ele foi desenvolvido pela equipe do Arquivo Histórico, por sugestão do morador Carlos Alberto Schlup, que havia encontrado datações equivocadas em imagens do acervo iconográfico um encontro entre funcionários da Fundação. A ideia foi reunir pessoas da comunidade que poderiam contribuir e ajudar na identificação de imagens do Arquivo Histórico, por meio do reconhecimento de pessoas, lugares, eventos e períodos retratados”, disse Lilian.
A ideia deu muito certo e em oito anos, 18 reuniões ocorreram e 432 fotos foram identificadas.
“Balneário Camboriú tem 175 anos de fundação e em julho comemora 60 anos de emancipação política. O acervo do Arquivo Histórico tem quase 50 mil imagens desde os anos 1940 até hoje, provenientes da administração pública, de doações familiares e jornais locais. Muitas delas com pouca ou nenhuma informação sobre data, local, pessoas ou fato histórico e em mais de 400 delas conseguimos fechar lacunas históricas, atualizar com informações de quem viveu naquela época, reconheceu as pessoas ou os locais”, segue Lilian.
Outras boas práticas da Fundação Cultural apresentadas no Summit:
- Musicalização de Intervenções artísticas através do Museu a Céu Aberto (MCA);
- Encontro de Atualização de Processos para Manipulação de Alimentos nas Feiras;
- Curso de visual Merchandising para artesãos;
- PINC – Plataforma de Integração Cultural;
- Oficina de Projetos Culturais – Lei Paulo Gustavo;
- Arte no Contexto Urbano – A requalificação da cidade com intervenção artística em espaços públicos ao ar livre;
- Feiras Livres de Balneário Camboriú.